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Pestana desejava compor obras clássicas, mas seu sucesso vinha mesmo era das polcas, logo assobiadas pelo povo. Em "Um homem célebre", o narrador faz um recorte no dia a dia do compositor Pestana, frustrado por não ver realizado seu desejo. Bem humorado, o conto apresenta a ironia do destino que o persegue.

Características de um movimento econômico pouco explorado nos estudos da história do Brasil são retratadas nesta seleção de textos do clássico "Cultura e Opulência no Brasil": o tabaco. Dentre outros aspectos, Antonil conta ao leitor sobre a semeadura e o trato da plantação, a confecção da chamada "corda" até a confecção e a qualidade do produto final.

Estes dois textos extraídos de "Contos da Aldeia", de Alberto Braga, refletem a pureza idealizada do universo rural português. Em "A sesta do avô", o velhote revive em um sonho sua participação na resistência à invasão de Napoleão. E em "O sonho da noviça", outro sonho materializa o desejo de Gertrudes, a noviça, constituir família.

Sonho ou realidade? Em "Uns braços", de Machado de Assis, encontra-se a história do jovem Inácio, que mora com o solicitador Borges numa casa grande em que vive também Dona Severina, notória por trazer os braços sempre nus, conduta incomum nos idos de 1870.

Esse conto de Eça de Queiroz se passa no tempo de São Francisco de Assis e narra uma passagem, na Itália, da vida de um frade bondoso chamado Frei Genebro. Naquela altura, sua generosidade já notória, e nela se concentra o enredo, que começa com a visita do religioso ao Irmão Egídio, eremita que morava nas montanhas.

"Entre Santos", de Machado de Assis, é daqueles contos se se lê com um sorriso estampado no rosto. Nele, o autor propõe como enredo um diálogo entre santos, que discutem a crença nos homens – numa clara inversão de papéis, já que não são os homens a debater a crença nos santos. Religião, transcendência e psicanálise são temas para reflexão a partir de sua leitura.

Em "O tesouro", de Eça de Queiroz, o enredo gira em torno da busca de um tesouro perdido, empreendida por três irmãos, em uma floresta. Esperteza e ambição, traição e agressividades, condições forjadas na miséria, permeiam a jornada de Rui, Guanes e Rostabal, os irmãos, que tem um final surpreendente.

No conto "O Romance do Chupim", de Monteiro Lobato, uma análise das relações de gênero ganha a atenção. Eduardinho Tavares é o protagonista e serve de pivô para a discussão (misoginia entre seus tópicos), subjacente ao enredo que vai sendo desenrolado pelo narrador, que recupera as lembranças que tem do rapaz e de sua tia Zenóbia.

Em "O plágio", Monteiro Lobato condena a condição de superioridade concedida aos escritores do início do século XX. O personagem Ernesto, de modesta intelectualidade, é o plagiador e absorve as consequências do seu ato, que crescem à medida que corre o enredo. A atração pela cultura francesa e o papel da imprensa – notadamente da crítica literária – são também alvo da análise de Lobato.

Parte do livro "Cidades mortas", "O luzeiro agrícola", de Monteiro Lobato, explora algumas alternativas à falta de discernimento dos fazendeiros da época (1910), com o humor característico do autor. A monocultura do café era então o problema maior a ser debatido.

"O espião alemão", de Monteiro Lobato, é daqueles contos cujo enredo surpreende e a sinopse não pode falar muito, para evita spoiler. Na cidade de Itaoca, os cidadãos se agrupam numa espécie de exército para encarar a Primeira Guerra Mundial. Pompa e cerimônia de quartel regadas pela ironia do narrador. Então um homem estrangeiro surge na cidade.

Com base em questionamentos como esses, os autores criaram um dos mais populares cursos da Universidade Yale, em que discutem o sentido da existência humana e como podemos alinhar nossa vida prática com nossos princípios essenciais. O objetivo deste audiolivro é expandir essa discussão, apresentando argumentos e pontos de vista distintos – às vezes até opostos – para refletirmos sobre assuntos como vida e morte, bem e mal, sucesso e fracasso, ética e virtude, justiça e propósito.

Depois de perder a mãe, uma menina vê seu pai se casar novamente com uma mulher que tem duas filhas. Elas são muito más com a meia-irmã, roubando suas coisas e a apelidando de Cinderela. Um dia o príncipe do reino anuncia um baile em que escolherá uma donzela para se casar. Muitas pessoas conhecem a adaptação de Walt Disney para o cinema de 1950 e a de 1997 com Whoopi Goldberg e Whitney Houston. A personagem também apareceu na recente série de TV Once upon a time.

Um casal esperava por uma criança dentro de uns meses. Grávida, a futura mãe deseja comer uma flor chamada rapunzel que cresce no jardim ao lado, que pertence a uma bruxa. Mas seu marido é pego no ato. Como punição, a bruxa pede o bebê quando nascer, ainda que permita o marido colher quantas flores quiser. A filha, que se chamaria Rapunzel, é dada à bruxa. Quando completa doze anos, ela é presa numa torre. Seria possível Rapunzel retornar à sua família? Conseguiria fugir da torre da bruxa? Rapunzel já foi adapatado ao cinema pela Walt Disney e a personagem já apareceu em Shrek,

O rei de um reino estava morrendo. Mas seus três filhos ouviram de um homem que certa água de uma fonte poderia curá-lo. Todos correram atrás da cura. Por caminhos separados, cada um encontrou um anão. Porém, os dois mais velhos o destrataram e ele os aprisionou. Quando o príncipe mais jovem chegou, foi gentil com o anão e ele permitiu a entrada no castelo para pegar a água até a meia-noite. Mas o que esperaria o príncipe dentro castelo? Ele poderá curar seu pai e salvar seus irmãos?

Um soldado volta da guerra e descobre que seus pais faleceram. Rejeitado por seus irmãos, ele não tem aonde ir. Está sem dinheiro e abrigo. Mas eis que uma oportunidade aparece. Um diabo oferece torná-lo um homem rico se o soldado não mais cortasse o cabelo, as unhas, tomasse banho e dormisse apenas sobre uma pele de urso por sete anos. Se ele morresse antes, o diabo teria sua alma. O soldado miserável aceita, mas será que aguentaria sete anos? Apesar de a história ser coletada na Alemanha, há variantes na Sicília, ‘Don Giovanni de la Fortuna’, e em Bolonha, publicado por Ítalo Calvino.

Uma mãe solteira se casa com um viúvo. Ambos tem uma filha cada. Mas a mãe não gosta da enteada e a manda para a floresta colher frutos no inverno. Era uma missão impossível. Mas, uma vez fora, a menina se encontra com três criaturas misteriosas que lhe dão três presentes. O que será que ela ganhou dos anões? O que a madrasta pensará quando retornar à sua casa? A história tem diversas variantes e parece ter sido originada da versão de Perrault.

Um homem mente ao rei que sua filha pode tear ouro. O rei, então, convida a filha do homem e a tranca numa sala para produzir ouro ou teria sua cabeça cortada. Sem opções, a filha já esperava pelo pior. De repente uma criatura mágica diz poder ajudá-la se ela lhe der algo de valor. A primeira vez dá certo. Mas até onde seus pedidos irão? A filha teria tantas coisas de valor?

Enrico Ferrari é o subchefe da Cosa Nostra. Um homem que traçou o seu destino optando pela vida solitária com mulheres em sua cama sem precisar assumir um compromisso. Pietra Vacchiano, a princesinha da máfia, filha do chefe da Cosa Nostra, sempre nutriu um amor platônico, que ela escondia de todos, pelo subchefe.

Romance de um cavaleiro sem honra, sem dama e sem cavalo, que se deixa acompanhar por um escudeiro que tem nome de mulher, isto em uma Ibéria em que cristãos e mouros se enfrentam e se matam e judeus morrem enquanto um dragão dorme esperando a lança do cavaleiro ou a chegada do beliz. Mas o que de ominoso aguarda Jimeno Garcia de Zamora, na cidade de Castro? Será mesmo um dragão ou o mal? As manhas das sete mulheres pejadas, a redenção ou a morte?